Natural de Vale de Açores, nasceu a 25 de Dezembro de 1872 e faleceu em 17 de Julho de 1935. Filho de Teotónio Simões e Maria do Espírito Santo. Foi Guarda - livros de casas comerciais do Brasil, para onde emigrou em 1872, ainda muito novo. Desempenhou os cargos de tesoureiro e gerente do Banco Comercial de S. Paula e mais tarde tesoureiro do Banco da República. Regressou a Portugal em 1895, sendo eleito presidente da Câmara Municipal de Mortágua.
Foi um destacado membro do Partido Republicano. Protector das Escolas Móveis pelo método João de Deus, e presidente, antes da implantação da República, da Comissão Municipal Republicana de Mortágua. Nesse tempo, Mortágua tinha a fama de ser a terra mais republicana da Beira.
Outro republicano do concelho, Manuel Martins e Abreu, também ele regressado do Brasil, escreveu sobre a obra de Augusto Simões de Sousa:
"Sendo Presidente da Câmara, saneou a sua povoação, em grande parte à sua custa, macadamizado as ruas de que foram retiradas estrumeira, facto horrível para a rudeza dos seus vizinhos e dependente da coragem. Apesar disto continuou a trabalhar e não se vingou de ninguém, continuando o seu vinho, o seu caldo e a sua bolsa ao alcance de quem precisa. Ultimamente construiu um belo edifício escolar, que ofereceu ao Estado."
Sem comentários:
Enviar um comentário