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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

"Religião, República, Educação"


A apresentação do livro "RELIGIÃO, REPÚBLICA, EDUCAÇÃO ", de Tomás da Fonseca, terá lugar no dia 28 de setembro de 2012, pelas 21:30 horas, na Biblioteca Municipal de Mortágua e será feita pelo historiador Luís Filipe Torgal, responsável pela organização e prefácio do livro, publicado pela editora Antígona.
Seguir-se-á um Momento Musical e a dramatização da "Cartilha Nova", de Tomás da Fonseca, pelo Teatro Experimental de Mortágua.



Fonte: CMM

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Branquinho da Fonseca

A 16 de maio de 1974 morre o escritor mortaguense, Branquinho da Fonseca, filho de Tomás da Fonseca.


 «Não gosto de viajar. Mas sou inspector das escolas de instrução primária e tenho obrigação de correr constantemente todo o País. Ando no  caminho da bela aventura, da sensação nova e feliz, como um cavaleiro andante. Na verdade lembro-me de alguns momentos agradáveis, de que tenho saudades, e espero encontrar outros que me deixem novas saudades. É uma instabilidade de eterna juventude, com perspectivas e horizontes sempre novos. Mas não gosto de viajar. Talvez só por ser uma obrigação e as obrigações não darem prazer. Entusiasmo-me com a beleza das paisagens, que valem como pessoas, e tive já uma grande curiosidade pelos tipos rácicos, pelos costumes, e pela diferença de mentalidade do povo de região para região. Num país tão pequeno, é estranhável tal diversidade. Porém não sou etnógrafo, nem folclorista, nem estudioso de nenhum desses aspectos e logo me desinteresso. Seja pelo que for, não gosto de viajar. Já pensei em pedir a demissão. Mas é difícil arranjar outro emprego equivalente a este nos vencimentos. Ganho dois mil escudos e tenho passe nos combóios, além das ajudas de custo. Como vivo sozinho, é suficiente para as minhas necessidades. Fazer algumas economias e, durante o mês de licença que o Ministério me dá todos os anos, poderia ir ao estrangeiro. Mas não vou. Não posso. Durante esse mês quero estar quieto, parado, preciso de estar o mais parado possível. Acordar todas essas trinta manhãs no meu quarto! Ver durante trinta dias seguidos a mesma rua! Ir ao mesmo café, encontrar as mesmas pessoas!... Se soubessem como é bom! Como dá uma calma interior e como as ideias adquirem continuidade e nitidez! Para pensar bem é preciso estar quieto. Talvez depois também cansasse, mas a natureza exige certa monotonia. As árvores não podem mexer-se. E os animais só por necessidade física, de alimento ou de clima, devem sair da sua região. Acerca disto tenho ideias claras e uma experiência definitiva. É até, talvez, a única coisa sobre que tenho ideias firmes e uma experiência suficiente. Mas não vou filosofar; vou contar a minha viagem à serra do Barroso.»
                               Branquinho da Fonseca, "O Barão"
 
Publicado por  A bem da nação.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Republicanas quase desconhecidas, de Fina d'Armada


Hoje, 4 de fevereiro, na Biblioteca Municipal de Cantanhede, decorrerá a apresentação do livro "Republicanas quase desconhecidas", editado pelo Círculo de Leitores e pela Temas e Debates, em Novembro de 2011, obra que nos revela o quão importante foi o trabalho e atuação de muitas mulheres de diversos concelhos do país durante a Primeira República.

As Mulheres Republicanas de Cantanhede é o tema da conferência que se seguirá à apresentação do livro.
Com efeito,   o capítulo IV, da Parte II do livro, é dedicado à mulheres republicanas de Cantanhede.

Citando o site do município de Cantanhede, a autora adianta que «na vila de Cantanhede, distrito de Coimbra, a proclamação da República verificou-se a 9 de Outubro, domingo, depois da missa, na sala de sessões da Câmara Municipal. Estavam presentes a Comissão Municipal Republicana de Cantanhede, comissões paroquiais e o vogal substituto da comissão distrital republicana, António Francisco Pais, “decano dos republicanos cantanhedenses».
Sobre as Cantanhedenses da Liga Republicana, a obra relata que, «para além de Maria Ester Cortesão e Maria Cortesão Pais, participaram na fundação do núcleo da Liga Republicanas das Mulheres Portuguesas mais sete cantanhedenses». Esta informação baseia-se numa notícia da fundação do núcleo expressa no Jornal de Cantanhede de 26 de Novembro de 1910, fazendo referência ao facto de que «o núcleo se ter formado no calor da festa ao novo regime». E embora no periódico constasse que «esse núcleo da Liga lutará sobretudo pela instrução e já tratara de obter uma escola nocturna para adultos de ambos os sexos» e que «as aulas devem ser dadas em dias alternados a um a outro sexo», segundo a autora, «as republicanas decidiram fundar uma escola apenas feminina. Funcionava cinco dias, menos aos domingos e quartas-feiras, das 6 horas às 8 da noite».

sábado, 7 de janeiro de 2012

António José de Almeida, o tribuno da República


No próximo dia 11 de janeiro de 2012, vai ter lugar pelas 18.30h, na Biblioteca da Assembleia da República, a apresentação do livro António José de Almeida, O Tribuno da República, da autoria de Ana Paula Pires, doutorada pela FCSH da Universidade Nova de Lisboa.
Mais uma obra imprescindível sobre a grande figura da Primeira República, natural do concelho de Penacova.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Ebook da Imprensa da Universidade de Coimbra

"Cem anos depois da Implantação da República, são muitas as heranças dos ideais republicanos que ainda suscitam o debate público: o laicismo nas escolas e nas instituições públicas, a educação para a cidadania, a liberdade de imprensa, a igualdade de oportunidades, a mobilidade social, o diálogo para a diversidade. Por todos estes motivos, o Grupo 5 do CEIS 20 (Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX) promoveu uma ampla discussão em torno daquelas questões, no 3º Colóquio Internacional «1910-2010: comunicação e educação republicanas», que teve lugar em outubro de 2010. Neste livro, reunimos uma parte significativa dos contributos desse encontro, desde conferências plenárias da autoria de reconhecidos estudiosos e académicos nacionais, a comunicações livres provenientes das mais diversas investigações realizadas em universidades nacionais e estrangeiras."


Descarregar o livro em:
http://www.uc.pt/imprensa_uc/catalogo/ebook/ebook1910

quarta-feira, 2 de março de 2011

Revista "Ipsis Verbis"

O número 5 da Revista IPSIS VERBIS, saído a lume em 2010, intitula-se REPÚBLICAS.
A coordenação da Revista  é de Luís Filipe Torgal, professor de História da Escola Secundária de Oliveira do Hospital e colaborador do CEIS/20 - Centro de Estudos Interdisciplinares do século XX.
O número evoca o Centenário da Primeira República, contudo vai mais além, pretende "debater [...], propor a leitura, sempre crítica, das representações [...] sobre vários aspectos desta e de outras Repúblicas".

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Roteiro Republicano de Viseu

Saiu o último volume da colecção "Roteiros Republicanos", dedicado ao distrito de Viseu, da autoria de António Rafael Amaro e Jorge Adolfo Marques. Na capa é visível a estátua o Bispo de Viseu, António Alves Martins, perseguido pelos miguelistas, durante a guerra civil de 1832-34, devido às suas posições liberais.

domingo, 9 de maio de 2010

100 anos de República - Livraria Almedina

Conferência "Os combates do cidadão Manuel Ferreira Martins e Abreu
   11 de Maio 2010, às 18h
    Livraria Almedina, Estádio Cidade de Coimbra

Joaquim Romero Magalhães, Prof. Catedrático FEUC, Membro da Comissão Consultiva Nacional para as Comemorações do Centenário da República.
Revolucionário, abolicionista, panfletário, incómodo. No Brasil, foi feroz combatente da escravatura. Em Portugal, do regime monárquico. A história de Manuel Ferreira Martins e Abreu é a história de um cidadão com um ideal: “não tolerar roubos, vigarices e injustiças“.
Nos cem anos da implantação da República em Portugal, a livraria Almedina Estádio Cidade de Coimbra invoca um nome e uma história desconhecidos da maioria de nós.
Joaquim Romero Magalhães, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, vai conduzir uma visita guiada pela vida e pelos combates de Manuel Ferreira Martins de Abreu, o professor que participou na primeira tentativa de implantação da República, a 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto, onde acabaria por ser ferido e preso.

Organização: CEIS20, Ideias Concertadas, Almedina.
Coordenação: Maria Manuela Tavares Ribeiro (CEIS20)

quarta-feira, 24 de março de 2010

"Vem aí a República" - Joaquim Romero Magalhães

Recomendamos a leitura atenta do livro do Professor catedrático da Universidade de Coimbra, Joaquim Romero Magalhães Vem Aí a República, editado pela Livraria Almedina, Coimbra.
Veja a apresentação do livro no site da Livraria.