domingo, 26 de dezembro de 2010

Viva a República ...em Digressão


Exposição comemorativa do Centenário da República, em digressão por todo o país.
Os recursos da exposição estão disponíveis em:
http://digressao.centenariorepublica.pt/historia.php?pag=historia#ancor

Conteúdo:
Republicanismo
Implantação da República
As Mudanças da República
Viagem na República

Mapa das Escolas

A Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, CNCCR, sugere a visita ao Mapa das Escolas, que têm vindo a participar nas comemorações do centenário da República.


Clique aqui para consultar os programas comemorativos

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"O Rescaldo de 7 de Fevereiro de 1727 em Lisboa"

Visualizar o vídeo em:
http://digressao.centenariorepublica.pt/video4_3.php#ancor
Duração: 2´57
Fonte: CINEMATECA / ANIM
Efeitos da Revolução em Lisboa, Prod. Filmes Castello Lopes,Portugal,1927
Versão editada para o Centenário.
Músicas: “Revolução” por Vasco Santana

“ Os Deportados de Angra”,1931,duração :5´16 Fonte : Governo Regional dos Açores / I.A.C.

Revolta de 1931 na Terceira
Documentário terceirense
Versão editada para o Centenário.
Músicas: Sonata, opus 1 e 2, de Brahms. Abertura Fontina de Schostakowitsch. Fanfarra dos Bombeiros de Ponta Delgada.
In http://digressao.centenariorepublica.pt

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Caricatura de Miguel Bombarda

Miguel Bombarda, visto em 1909 por Francisco Valença ("Doutor para Rilhafoles, Bombarda para a reacção").
O anti-clericalismo foi um traço dominante da propaganda republicana, cabendo a Miguel Bombarda um papel relevante na luta contra as congregações religiosas. A situação dominante da igreja católica na sociedade e, em especial, junto aos poderes monárquicos, as suas tomadas de posição obscurantistas e de reacção às ideias de progresso e de liberdade, levaram a uma ruptura ideológica com os sectores mais esclarecidos da sociedade portuguesa. Alguns escândalos que envolveram elementos das congregações religiosas constituíram outro elemento determinante dessa separação das águas - acabando por fortalecer os republicanos, que pretendiam separar o Estado das Igrejas e retirar-lhe o exclusivo de aspectos essenciais da vida social, como o registo e a educação.
No dia 3 de Outubro de 1910, "O Século" anunciava assim o homicídio de Miguel Bombarda, famoso médico alienista, director de Rilhafoles, dirigente e deputado republicano e um dos principais impulsionadores da Junta Liberal:
"O Dr. Miguel Bombarda foi alvejado a tiros de revólver por um louco que hoje o procurou em Rilhafoles, tendo recolhido ao Hospital de S. José em estado grave. O povo de Lisboa está convencido de que o assassínio foi obra dos clericais".

Publicado por Fundação Mário Soares

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Agenda de Dezembro da Câmara Municipal de Mortágua

A Agenda de Dezembro da Câmara Municipal de Mortágua conclui a rubrica Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares" com uma carta do republicano Basílio Lopes Pereira, escrita em 1919, na qual defende a solidez do regime republicano contra as tentativas de restauração monárquica.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Roteiro Republicano de Viseu

Saiu o último volume da colecção "Roteiros Republicanos", dedicado ao distrito de Viseu, da autoria de António Rafael Amaro e Jorge Adolfo Marques. Na capa é visível a estátua o Bispo de Viseu, António Alves Martins, perseguido pelos miguelistas, durante a guerra civil de 1832-34, devido às suas posições liberais.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Agenda de Novembro da Câmara Municipal de Mortágua

Na Agenda do mês de Novembro da Câmara Municipal de Mortágua, a rubrica "Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares" é dedicada ao republicano José Lopes de Oliveira, sendo apresentado o seu artigo "Recordando o 5 de Outubro", publicado no jornal Sol Nascente, por ocasião do 2.º aniversário da implantação da República (5 de Outubro de 1912).

Fonte: Câmara Municipal de Mortágua

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Ana Fiadeira de Tomás da Fonseca

O livro Agiológio Rústico/Santos da Minha Terra do grande escritor e filho de Mortágua, José Tomás da Fonseca, apresenta nove pequenas histórias de pessoas, homens e mulheres que, pelo seu percurso de vida e pelos relatos passados de boca em boca, constituíram razão suficiente para que a sua passagem terrena se perpetuasse para além da sua morte. Apresenta-se aquela que, pensamos, melhor ilustra a época que ora se comemora: O primeiro centenário da República. 

"Ana fiadeira – A que enlouqueceu de amor "
Não se admirem que venha juntar outro modelo de abnegação e santidade – a Fiadeira que enlouqueceu de amor. Andava o seu filho em plena faina de conduzir a charrua, carrear estrumes, ceifar a seara, amoroar os pastos, colher a uva, atestar o tonel…quando recebeu intimação para se apresentar no seu antigo regimento.
E logo a notícia correu de boca em boca:
- Mobilização geral. Vamos também entrar na Guerra.[Primeira Grande Guerra (1914-1918)]
Atarantada com aquela notícia, a Ana correu a casa do seu antigo amo:
- Veja este papel. Vão levar-me o João. Não o deixe seguir. Por alma de sua mãe lhe peço!
Voltando a casa, abatida, começou logo a preparar o que julgava indispensável para a viagem do seu filho para a guerra: Desceu ao regato a lavar as camisas. Com uma carqueja e um pano molhado, tirou o pó e as nódoas à roupa dos dias santos e com sebo deu aos sapatos, já usados, um lustro e uma limpeza que os deixou como novos. Mas o que todos haviam de admirar, decerto, era a carapuça nova, de dobrão encarnado, e a cinta espanhola mandada vir do Alentejo, um ano antes, por um maltês que tinha ido às ceifas.
Na véspera, preparou a trouxa da roupa e o farnel para a viagem. Foi à capoeira e escolheu a galinha mais gorda que matou, depenou e cozeu; desceu à horta donde voltou com duas folhas de couve, envolvendo-a nelas, para ir bem fresca e bem guardada.
Nesse domingo, mal o buraco luziu, largaram serra abaixo.
O filho, pouco falador por natureza, parecia o cordeiro atrás da ovelha!
Ela, porém, tagarelava sempre:
- Não discutas…faz o que eles mandarem, para que não te ralhem nem castiguem. Obedece…lá diz o ditado “ quem não obedece não é obedecido”. Sabes bem o que é a gente andar por caminho direito…o gado que vai com o pastor nunca se perde. Vocês, lá na tropa, também formam um rebanho, onde os pastores são aqueles maiorais que usam nos braços umas tiras douradas…- Esses pastores às vezes são piores que os lobos. - Quando tiveres alguns desses, não lhes atires pedradas, como eu fazia quando os de cá me assaltavam o gado…faz-te humildezinho…cabrinha mansa mama na sua mãe e na alheia!...
O João, para a sossegar, prometia fazer tudo quanto lhe mandassem.
- João…!- Senhora Mãe…- Também disseste adeus à tia Amélia?- Andava na horta quando eu ia a sair…- E que te disse ela?- Que rezaria por mim…- Coitadinha… Deus a conserve cá por muitos anos…
Para que chamava o governo tanta gente? Dizia-se que, na estação passavam, dia e noite, comboios carregados de tropas e de peças de artilharia com as bocas bem tapadas; falava-se muito em “alemões” e que essas bocas de fogo era para os não deixar vir contra nós que nunca lhes fizemos mal nenhum…
- Todos os dias, ao deitar e ao levantar da cama, reza ao Anjo da Guarda, para que te acompanhe e te defenda das tentações do demónio maldito. Lembras-te da oração que te ensinei? “Anjo da Guarda me alumie, /De noite e de dia,/E me desvie/Dos caminhos do mal,/Para alcançar a paz celestial./ Padre Nosso e Avé Maria”.
E voltava a pensar nos “alemões”…não falaria deles ao filho para não o assustar.
- Ó João…! - Senhora mãe…- Olha, não te percas nos caminhos de lá. Anda sempre à vista do capitão. Não te esqueças de perguntar, todos os dias, pela saúde ao capitão. Quem não é bem criado não é estimado. - Pois sim, senhora mãe…- Lembras-te do António Fusco? Uma noite fugiu do regimento e nunca mais teve parança, até que o agarraram… não lhe sigas o exemplo, pois quem foge também se agarra…
Da estação partiu o toque da corneta. Ana abraçou o filho; viu-o sumir-se na confusão das carruagens… Quando findou a guerra, a triste fiadeira encaminhava os olhos na direcção do vale. Cansadinha por tanto olhar, certa manhã, deitou os pés a caminho e foi à vila, onde alguém havia de informá-la.
O administrador do concelho não sentiu forças para lhe dar a cruel nova: -“ o seu filho morreu…numa batalha…”
Foi sentar-se num banco de jardim, perto de outras pessoas que falavam no soldado desconhecido que trouxeram de França, para enterrar na mais linda Igreja de Portugal. Resumiram-lhe o que tinha vindo nos jornais: O governo mandara vir dos campos de batalha o corpo de um soldado, de que ninguém soubesse o nome…
- É o meu filho! É o meu filho, Mãe Santíssima…
Nem disse adeus a ninguém. Na vila indicaram-lhe o caminho e, mal a diligência parou em frente do Mosteiro, correu em direcção ao pórtico, e deu logo com o local onde estava um soldado de sentinela ao companheiro morto na Flandres.
Ajoelhando junto à lápide, gritou pelo seu filho. Poucos dias depois, um diário da capital anunciava ter falecido, na vila da Batalha, uma pobre mulher que enlouquecera com a mania de ser a mãe do soldado desconhecido.
Quando esta notícia chegou à aldeia, toda a gente ficou sabendo onde fora acabar a desgraçada da fiadeira.
Adaptado a partir de “Ana fiadeira – a que enlouqueceu de amor“, in Agiológio Rústico, de Tomás da Fonseca, 1957.

sábado, 13 de novembro de 2010

Exposição Letras e Cores Ideias e Autores

17 de Novembro a 31 de Dezembro
Trata-se de mais uma Exposição Comemorativa do Centenário da República, que  pretende abarcar os vários aspectos da I.ª República Portuguesa: entre Letras e Cores, Ideias e Autores.
A exposição surgiu através de um convite da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas a dez reconhecidos ilustradores para que fossem trabalhados textos de autores contemporâneos da República.
Começando pela frase que um soldado disse em tribunal, ao ser julgado após a revolta de 31 de Janeiro de 1891 - “Não sei o que é a República, mas não pode deixar de ser uma cousa santa" -, a exposição vai acompanhando plasticamente textos e autores que ganham aqui um novo rosto, terminando na magnífica figura da Nova República desenhada por Alex Gozblau.


terça-feira, 9 de novembro de 2010

Colóquio "República em Mortágua", com o Prof. Dr. Romero de Magalhães


Dando cumprimento a mais uma iniciativa integrada no Programa de Comemorações do Centenário da República, levado a cabo pelas professoras de História do Agrupamento de Escolas de Mortágua, teve lugar no passado dia 3 de Novembro, no Auditório da Escola Básica 2/3 Dr. José Lopes de Oliveira, um Colóquio subordinado ao tema "República em Mortágua", com a presença do Professor Doutor Joaquim Romero de Magalhães, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Esta acção foi destinada às três turmas do 9.º ano de escolaridade e ainda aos alunos das turmas do 10.º, 11.º e 12.º anos, do Curso Científico-Humanístico de Línguas e Humanidades.
Os principais objectivos deste colóquio foram: comemorar o Centenário da República no Agrupamento de Escolas de Mortágua através de diferentes iniciativas, envolvendo toda a comunidade educativa; aprofundar o conhecimento dos factos mais relevantes que conduziram à implantação da Primeira República; realçar a acção dos governos republicanos na laicização do Estado e nas áreas do Ensino e da Cultura, entre outras; reconhecer o papel determinante das figuras históricas da Primeira República; conhecer personalidades republicanas do concelho de Mortágua, sublinhando o seu contributo para o desenvolvimento político e cultural do Município; promover atitudes de cidadania activa, reflectindo sobre a identidade nacional, os valores da República, o desenvolvimento e o futuro das instituições políticas.
Com a sala cheia, que ultrapassou a centena de pessoas, entre alunos, professores e outros participantes, a sessão iniciou-se com a visualização de um vídeo e a audição da "A Portuguesa", um momento solene a que todos os presentes responderam com dignidade.

A abertura do Colóquio foi feita pelo Presidente da Comissão Administrativa Provisória, Dr. Rui Parada da Costa, que agradeceu ao conferencista a disponibilidade para partilhar com os alunos de Mortágua os seus conhecimentos e pontos de vista acerca da Primeira República Portuguesa, saudou os alunos, e realçou o empenho e dinamismo do grupo de História na implementação do leque de iniciativas relacionadas com a comemoração do Centenário da República no Agrupamento.
De seguida, a Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais e Humanas, professora Elisabete Oliveira, apresentou uma breve biografia do Prof. Dr. Joaquim Romero de Magalhães, dando a conhecer a sua carreira académica e de investigador:
O Prof. Dr. Joaquim Romero Magalhães é Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1967), Doutor em História Económica e Social (1984) e Agregado em História Económica e Social pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (1993). É Professor Catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra desde 1994. Possui diversos trabalhos publicados sobre o Algarve e a História de Portugal. É Professor convidado em várias Universidades estrangeiras. Foi condecorado em diversas ocasiões por entidades brasileiras e por municípios portugueses e, em 2002, com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique. Desempenhou o cargo de Comissário-Geral da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos. Actualmente, é membro da Comissão de Projectos para as Comemorações do Centenário da República. Em 2009, publicou, pela Almedina, Vem aí a República! 1906-1910, uma história dos últimos anos da Monarquia em Portugal. Em 2010 publicou, com o patrocínio da Câmara Municipal de Mortágua, Os Combates do Cidadão Manuel Ferreira Martins e Abreu, um republicano de Mortágua.
Tendo tomado a palavra, o Dr. Romero de Magalhães fez a contextualização histórica das razões que conduziram à queda da Monarquia e à implantação da República, referiu os aspectos mais relevantes da Revolução Republicana de 5 de Outubro de 1910, destacando o papel do Partido Republicano Português, e em particular dos seus dirigentes – Afonso Costa, António José de Almeida, Brito Camacho, entre outros. De seguida, mencionou o conjunto de medidas, tomadas pelos primeiros governos republicanos, a nível da laicização do Estado (registo civil obrigatório, lei do divórcio, nacionalização dos bens da Igreja, expulsão das ordens religiosas, proibição do ensino religioso nas escolas), do trabalho (semana de seis dias e 48 horas de trabalho, descanso semanal obrigatório ao domingo, direito à greve), na acção social (criação da Previdência Social, fundação de maternidades, abertura de cozinhas económicas para os pobres) e no ensino (escolaridade obrigatória gratuita dos 7 aos 12 anos, criação de escolas primárias, escolas livres e móveis, assim como de escolas normais para professores primários, e a fundação das universidades de Lisboa e Porto).
Enunciou as dificuldades da acção governativa dos governos republicanos, durante os 26 anos da Primeira República, ressaltando, por exemplo, os problemas económicos do país, agravados pela participação de Portugal na Primeira Guerra Mundial, a instabilidade política resultante das revoltas monárquicas, da luta partidária e parlamentar, que conduziu a sucessivas quedas dos governos, culminando com o golpe militar de 28 de Maio de 1926.
Em seguida destacou o papel político e cultural dos republicanos mortaguenses, nomeadamente de José Lopes de Oliveira, Tomás da Fonseca, Augusto Simões de Sousa, Albano Lobo, Manuel Ferreira Martins e Abreu e Basílio Lopes Pereira, enfatizando alguns aspectos quer da sua actuação a nível local, quer a nível nacional.

Durante o período de debate, os alunos colocaram diferentes questões ao Professor Doutor Romero de Magalhães, sobretudo relacionadas com a implantação da República em Mortágua, os partidos políticos da época, a participação de Portugal na Guerra e as figuras republicanas do concelho. Nas respostas que deu, o Professor relembrou, em particular, a obra publicada por Manuel Ferreira Martins e Abreu, dando o exemplo d’A República da Beira Alta, em que o autor denuncia aspectos do mau funcionamento das instituições locais do final da Monarquia; os livros anticlericais de Tomás da Fonseca, A Cova dos Leões e O Santo Condestável e também o artigo de José Lopes de Oliveira A Actual Situação Política, que caracteriza o governo ditatorial de João Franco, no final da Monarquia.
O conferencista terminou com um apelo aos alunos: “Leiam os escritores portugueses, leiam os escritores mortaguenses!” - uma mensagem de quão importante é a leitura para a formação dos jovens.
O debate revelou-se bastante produtivo, na medida em que houve uma ampla participação de todos intervenientes, criando-se um ambiente interactivo e dinâmico, em que os alunos assistiram a uma aula ao vivo de História da Primeira República!
O Colóquio foi complementado com uma Exposição alusiva ao Centenário da República, a qual pode ser visitada no polivalente da Escola Básica 2/3 Dr. José Lopes de Oliveira.

Elisabete Oliveira e Conceição Janeiro, professoras de História

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Colóquio "República em Mortágua"

Amanhã, dia 3 de Novembro de 2010, pelas 10 horas e 45 minutos, realizar-se-á um colóquio no auditório da Escola Básica 2/3 Dr. José Lopes de Oliveira, com a presença do Professor Doutor Joaquim Romero de Magalhães, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, subordinado ao tema - A República em Mortágua. Os destinatários são alunos do 9.º ano de escolaridade, do 10.º, 11.º e 12.º anos, do curso de Línguas e Humanidades e outros interessados.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Jornal "Sul da Beira", de Mortágua

Páginas do jornal "Sul da Beira", "semanário democrático, literário e noticioso", de 30 de Janeiro de 1913, em que se noticia a morte de Albano Moraes Lobo.


Fundo Documental da Biblioteca Municipal de Mortágua

Jornal "Oitavo Distrito"

Manuel Ferreira Martins e Abreu publicou artigos neste jornal brasileiro, durante a sua estada naquele país.

Fundo documental da Biblioteca Municipal de Mortágua

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

"Coisas feias da minha linda terra", de Joaquim Augusto de Oliveira

Brochura, escrita em 16 de Novembro de 1922, em que o republicano mortaguense protesta e denuncia a alegada traição do Partido Liberal em Mortágua, que se terá associado ao Partido Monárquico para combater o Partido Republicano Português.
Joaquim Oliveira diz:

  "Aqui fica o meu protesto - o protesto de um republicano sem filiação partidária, dum republicano independente que nunca quis nada da República."

Documento cedido pela Biblioteca Municipal de Mortágua.

Comemorações do Centenário da República

O site da Câmara Municipal de Mortágua noticia as Comemorações do Centenário da República que tiveram lugar no Município, sendo dado destaque ao Sarau Cultural e à Exposição de Pintura sobre os republicanos de Mortágua.

O Presidente da Câmara salientou que "estas iniciativas que estão a ser promovidas quer a nível local quer a nível nacional são um grande contributo para o conhecimento do que foi a República e das transformações que ela trouxe ao País em termos de liberdade, democracia e progresso. " , acrescentando ainda que todas as iniciativas que estão a decorrer no ano em curso têm tido um grande impacto junto dos jovens e das escolas. “Houve um grande envolvimento e participação da comunidade escolar de Mortágua. Os nossos jovens sabem hoje que Mortágua foi e é o berço de notáveis republicanos, alguns deles com prestígio a nível nacional, e que Mortágua foi uma terra de grande tradição republicana”.

Fonte: Câmara Municipal de Mortágua

"A Actual Situação Política" - José Lopes de Oliveira

A Agenda de Outubro da Câmara Municipal de Mortágua publica um excerto da obra do republicano mortaguense José Lopes de Oliveira, escrita no final da Monarquia, em 1906, intitulada "A Actual Situação Política", que retrata o período em que o rei D. Carlos convidou João Franco para o governo...

"É necessário ser intransigente perante os princípios e tolerante para com os homens. A república há-de fazer-se não com um grupo, mas com a nação; Um grupo pode promove-la, mas a nação tem de aceita-la, e aceitá-la conscientemente. Nos partidos monárquicos há muita gente transviada, há muita gente dormindo. É necessário orientar uns e acordar outros. No mundo a liberdade avança gloriosamente. Até nações como a Pérsia e a China estão por ela despertando. O Japão tornou-se por ela um grande povo. A terra transfigurou-se. Á liberdade nada pode opor-se. Nós vamos muito distantes na marcha do progresso. Não chegámos ainda ao Constitucionalismo. É mister que no-lo dê a proclamação da Republica. Apostolizemos. Fundemos escolas, promovamos o ensino, fomentemos a riqueza nacional. Trabalhemos, difundamos a luz.
E àqueles que de nós se aproximem, não lhe perguntemos de onde vêm, mas sim onde vão. Não repudiemos ninguém. Sejamos honestos, inquebrantavelmente dignos, e os nossos inimigos irão sendo vencidos pela força aliciante e irresistível da Verdade. Ela dissipará todos os ódios, - e brilhará na hora do nosso resgate, rompendo as trevas seculares, como o mais radiante sol. E que a Republica seja o início da alvorada, da eterna aurora das consciências emancipadas, dos povos libertos, do homem soberano, da razão dominadora! É na esperança de que o seja que o conferente, professando um mais amplo credo, por ela hoje apaixonadamente combate."
José Lopes de Oliveira, A Actual Situação Política 

Agenda de Outubro da Câmara Municipal de Mortágua

Na  Agenda do mês de Outubro da Câmara Municipal de Mortágua, a rubrica "Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares" é dedicada ao republicano José Tomás da Fonseca, sendo publicado um excerto do seu livro "Memórias do Cárcere".



Marcha dos Combatentes da Rotunda

domingo, 10 de outubro de 2010

Exposição "A 1.ª República Portuguesa - 1910-1926"

Está patente no átrio da Escola Secundária Dr. João Lopes de Morais, uma exposição comemorativa dos 100 anos da República em Portugal.
A exposição reúne um conjunto diversificado de documentação  e materiais sobre a História da Primeira República: painéis informativos, artigos da imprensa da época (tanto nacional como local), caricaturas, biografias de republicanos, livros, revistas e objectos diversos. Estão igualmente expostos trabalhos elaborados por alunos do 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário.
A iniciativa partiu das professoras de História e de História e Geografia de Portugal (Departamento de Ciências Sociais e Humanas) e insere-se num amplo programa de actividades que visam assinalar o Centenário da República no Agrupamento de Escolas de Mortágua.




domingo, 3 de outubro de 2010

Comemorações do Centenário da República no Município de Mortágua

A Câmara Municipal de Mortágua promove o seguinte programa de comemorações do centenário da implantação da República:
4 de Outubro
21:30 h - Sarau Cultural no Centro de Animação Cultural de Mortágua
5 de Outubro
10h30 - Praça do Município
- Hastear da Bandeira e Hino Nacional
- Banda Filarmónica Mortágua
- Orfeão Polifónico de Mortágua
- Coral Juvenil Sílvia Marques Classe Infantil do Coral Juvenil
11h30 - Centro A. Cultural
Inauguração de Exposição de Pintura alusiva à República Atelier «Estúdio d’Arte I».

terça-feira, 21 de setembro de 2010

domingo, 19 de setembro de 2010

Exposição "Viva a República"

Está patente na Coordoaria Nacional (Rua da Junqueira, Lisboa), até Outubro de 2010,  a EXPOSIÇÃO: "Viva a República 1910-2010"
Consultar toda a informação AQUI.

Roteiros Republicanos

Roteiros Republicanos


Já saíram 10 volumes da colecção Roteiros Republicanos, uma iniciativa da CNCCR, em parceria com a editora Quidnovi. Os livros são distribuídas com os jornais Diário de Notícias e Jornal de Notícias, todas as sextas-feiras, até 26 de Novembro de 2010.
“É uma história da República em Portugal escrita de um ponto de vista que até agora não tinha feito, com um património de memória que é regional. E foi com essa dimensão que a República se construiu”. - Raquel Henriques da Silva, historiadora.

Aguardamos ansiosamente o volume dedicado ao distrito de VISEU!

Além da versão em papel, os Roteiros Republicanos têm agora uma nova expressão na Web, em  http://roteiros.centenariorepublica.pt/
No dizer dos seus criadores da CNCCR, "Este sítio tem em vista a identificação e divulgação do património histórico da I República e do Republicanismo, à escala da história regional e, sobretudo, na dimensão urbana. Nele encontram-se georeferenciados diversos pontos de interesse na toponímia associada às principais figuras e acontecimentos, no património artístico, cultural e arquitectónico da I República (museus, cinemas, teatros, coretos, fontes e jardins, edifícios públicos, equipamentos sociais, escolas, associações, empresas, lojas, restaurantes e cafés)."

As Caricaturas da Primeira República

Publicado por Almanaque Republicano

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Republicanos de Mortágua

Na Agenda do mês de setembro da Câmara Municipal de Mortágua, a rubrica "Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares" é dedicada ao republicano Albano Moraes Lobo, sendo publicada a primeira Ata das Sessões de Câmara após a Implantação da República.



Jornal do Centenário N.º 6

Saiu o n.º 6 do "Jornal do Centenário" da CNCCR. O documento em pdf encontra-se no Portal do Centenário da República.
Destacamos dois artigos: O "Museu da Revolução" e "Ruas da Conspiração".

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Exposição GALERIA RIPUBLICANA

No âmbito do projecto "Ver a República", estará patente no Museu Machado de Castro, Coimbra, de 20 de Setembro a 31 de Dezembro de 2010, a Exposição "Galeria Ripublicana", integrada nas comemorações do Centenário da República.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Republicanos de Mortágua

De Julho a Dezembro de 2010, a Biblioteca Municipal de Mortágua propôs-se evocar os republicanos de Mortágua.

Na Agenda do mês de Julho da Câmara Municipal de Mortágua, a rubrica "Mortágua: Pessoas, Estórias e Lugares" é dedicada  ao republicano Augusto Simões de Sousa, sendo transcrita uma sua carta endereçada a Albano Lobo.




Já a Agenda do mês de Agosto da Câmara Municipal de Mortágua dedica essa rubrica ao republicano mortaguense Manuel Ferreira Martins e Abreu, com a publicação de uma carta endereçada à Comissão Nacional Republicana de Mortágua, escrita em 10 de Agosto de 1908.