sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O 5 de outubro em Penacova

 Foi um dos feriados extintos pelo Governo, mas não é por isso que vai deixar de ser assinalado em muitos municípios do país. Em Penacova, cabe ao professor catedrático Luís Reis Torgal ser um dos protagonistas das comemorações não oficiais de amanhã. Vai, em conferência, falar, precisamente, do “nascimento, vida, morte e ressurreição” do 5 de Outubro.

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quarta-feira, 28 de agosto de 2013


Os Amigos do Povo. Liberdade. Egualdade. Fraternidade

[trata-se dos 14 republicanos eleitos nas eleições para deputados a 28 de Agosto de 1910] 
Lisboa (Círculo Oriental)
1 - Dr. Affonso Costa;
2 - Dr. António José de Almeida;
3 – Dr. Bernardino Machado;
4 – Dr. Alfredo de Magalhães;
5 – Dr. Miguel Bombarda.
Lisboa (Círculo Ocidental)
6 - Dr. Alexandre Braga;
7 - Dr. António Luiz Gomes;
8 – Vice-almirante Cândido dos Reis;
9 – Dr. João de Meneses;
10 – Dr. Teóphilo Braga.
Beja
11 - Dr. Brito Camacho;
Setúbal
12 - Dr. Aurelio da Costa Ferreira;
13 - Dr. Fernandes Costa;
14 – José Maria de Feio Terenas; 

Via Almanaque Republicano

domingo, 25 de agosto de 2013

Fados da República

 Fados da República
"Vive pobre, o pobre op'rário"
Letra: Avelino de Sousa
Música: André Santos

(Para ouvir o fado aceder à ligação da Fundação Mário Soares)
Vive Pobre, o Pobre Op’rário
Letra: Avelino de Sousa
Música: André Santos
Vive Pobre, o Pobre Op’rário
Letra: Avelino de Sousa
Música: André Santos

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

"Os legítimos eleitos do Povo"

 José de Almeida, João de Menezes, Afonso Costa e Alexandre Braga, "os legítimos eleitos do Povo".
A 19 de Agosto de 1906, o Partido Republicano Português consegue fazer eleger em Lisboa estes quatro deputados.
Essas eleições, organizadas por João Franco, que chegara ao poder três meses antes, visavam, como habitualmente, legitimar o partido no poder, recorrendo à legislação eleitoral publicada em 1901 por Hintze Ribeiro, a que o próprio Franco chamara de "ignóbil porcaria".
A presença daqueles 4 deputados nas Cortes vai desempenhar um papel importante na afirmação política dos ideais republicanos.
António José de Almeida, João de Menezes, Afonso Costa e Alexandre Braga, "os legítimos eleitos do Povo".
A 19 de Agosto de 1906, o Partido Republicano Português consegue fazer eleger em Lisboa estes quatro deputados.
Essas eleições, organizadas por João Franco, que chegara ao poder três meses antes, visavam, como habitualmente, legitimar o partido no poder, recorrendo à legislação eleitoral publicada em 1901 por Hintze Ribeiro, a que o próprio Franco chamara de "ignóbil porcaria".
A presença daqueles 4 deputados nas Cortes vai desempenhar um papel importante na afirmação política dos ideais republicanos.

António José de Almeida, João de Menezes, Afonso Costa e Alexandre Braga, "os legítimos eleitos do Povo".

A 19 de Agosto de 1906, o Partido Republicano Português consegue fazer eleger em Lisboa estes quatro deputados.
Essas eleições, organizadas por João Franco, que chegara ao poder três meses antes, visavam, como habitualmente, legitimar o partido no poder, recorrendo à legislação eleitoral publicada em 1901 por Hintze Ribeiro, a que o próprio Franco chamara de "ignóbil porcaria".
A presença daqueles 4 deputados nas Cortes vai desempenhar um papel importante na afirmação política dos ideais republicanos.

sábado, 3 de agosto de 2013

Boletim do Partido Republicano Português

O primeiro número do Boletim do Partido republicano português saiu a lume em 1912, com 470 páginas e apresenta os nomes dos membros de toda a estrutura partidária por distrito, concelho e paróquia, incluindo centros republicanos, escolares ou não. O segundo número, com 459 páginas, só saiu em 1915 e tem uma estrutura diferente, Dedica muito espaço aos congressos de 1912 e de 1913, com os nomes dos delegados, documentos e declarações, ao congresso distrital de Coimbra, e faz um balanço da obra do governo de Afonso Costa.
 


quinta-feira, 11 de julho de 2013

Espólio de Lopes de Oliveira na Biblioteca Nacional

Polígrafo republicano, José Lopes de Oliveira devotou grande parte da sua actividade intelectual aos estudos da história política e literária portuguesa, com destaque para os que centrou na História da República e na vida e obra de Eça de Queirós, Guerra Junqueiro e Oliveira Martins. Deixou, também, extensa colaboração em jornais e revistas como educador cívico e comentador político.
O espólio (33 cx.) é constituído por alguns autógrafos do escritor, entre apontamentos e rascunhos de obras, cartas familiares e outra correspondência.
Adquirido por compra à Livraria Histórica e Ultramarina, em Dezembro de 1992.

domingo, 5 de maio de 2013

I Congresso 1.ª República e Republicanismo

Coimbra | 4 e 5 de Outubro de 2013
Nota de divulgação do CEIS20
O encontro I REPÚBLICA E REPUBLICANISMO é promovido pelo Centro de Documentação e Estudos sobre a História da Primeira República e do Republicanismo. O Centro República (www.centrorepublica.pt) tem por missão garantir a preservação e a disponibilização do património digital, bibliográfico e documental produzido e reunido no âmbito do Programa das Comemorações do Centenário da República e realizar iniciativas destinadas a promover a investigação e a elaboração de estudos científicos sobre a I República e o Republicanismo.Entre essas atividades inclui-se a realização de um congresso anual dedicado à apresentação de estudos no domínio da História da I República e do Republicanismo.O I Congresso do Centro República realizar-se-á nos dias 4 e 5 de Outubro de 2013, sendo organizado pelo Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra (CEIS20), e pelo Instituto de História Contemporânea (IHC) da FCSH – UNL.
O Congresso terá lugar em Coimbra, na Faculdade de Letras.
Este importante fórum de discussão aberto e pluridisciplinar, decorridos que foram três anos sobre as comemorações do primeiro centenário da implantação da I República em Portugal, procurará analisar o caminho percorrido pela investigação em resultado das mais recentes conclusões, contribuindo ainda para que, a partir destas, se alargue o espaço de reflexão e de conhecimento sobre o republicanismo enquanto movimento político, ideológico, filosófico e cultural, mas também para que se renovem as interpretações sobre as experiências históricas concretas de afirmação e/ou rejeição do modelo republicano.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Afonso Costa na Câmara dos Deputados

 





terça-feira, 9 de abril de 2013

Batalha de La Lys

Comemora-se hoje,  9 de abril, mais um aniversário da Batalha de La Lys, na Flandres, onde as tropas portuguesas, do Corpo Expedicionário Português, se bateram contra os soldados alemães já no último ano da Primeira Guerra Mundial (1918).

95 anos sobre a Batalha de La Lys

Partilhamos o interessante artigo do blogue Almanaque Republicano alusivo às consequências políticas, económicas e sociais da participação portuguesa na batalha de La Lys, em 9 de abril de 1918:
Mais do que lembrar o acontecimento, importa sobretudo compreender as suas consequências. Estas, para Portugal, foram terríveis. Foi um dos momentos decisivos da I Guerra Mundial e sobretudo, para as tropas do Corpo Expedicionário Português, tiveram consequências desastrosas. Este acontecimento fez agravar ainda mais a débil situação económica, política e social que se vivia em Portugal. 
Ao nível político, a participação de Portugal na Guerra, fez desagregar o sistema partidário português. As principais figuras da propaganda republicana, que tinham muitas delas defendido a participação de Portugal na Guerra, afastaram-se da vida política nacional. Surgiram novas figuras e múltiplos partidos e facções que só vieram degradar cada vez mais a vida política em Portugal, arrastando-o para uma instabilidade permanente. As revoltas, conspirações e tentativas revolucionárias intensificam-se com o final da guerra. Os militares tornam-se cada vez mais protagonistas desses movimentos que vão culminar com a revolta de 28 de Maio de 1926.

terça-feira, 19 de março de 2013

1.º aniversário da República Portuguesa



Fundação Mário Soares

sexta-feira, 15 de março de 2013

Ricardo Paes Gomes

Ricardo Paes Gomes nasceu em Silgueiros, Concelho de Viseu, a 14 de março de 1868.
Advogado distinto nos auditórios de Viseu, pertenceu à geração académica coimbrã, em 1890,sendo um dos que manteve sempre com inabalável firmeza as suas opiniões republicanas, que depois trouxe para a vida pública [...], mostrando sempre o mesmo entusiasmo e viva a fé dos seus tempos de estudante. Muito popular na sua terra natal, onde era considerado e estimado pela sua cordialidade de trato e as simpatias de que desfrutava estendiam-se para além da localidade que lhe foi berço, pelo que gozava de uma geral reputação entre a família democrática.
Foi vice-presidente da Comissão Republicana Municipal de Viseu e redator politico do semanário “Beira”, de que foi diretor.

quinta-feira, 14 de março de 2013

José Perdigão

 

José Perdigão nasceu em Viseu, a 14 de março de 1869. É um carácter intemerato que se tem distinguido principalmente pela fé viva na redenção da Pátria pela República, e que, mercê de um espírito culto, constantemente orientado por uma leitura sã, adquiriu na terra que lhe foi berço um enorme prestígio. Tendo-se dedicado ao comércio não é todavia um comerciante no sentido restrito da palavra, pois que a sua ilustração lhe dá foros de intelectual e o coloca a par de vultos mais em evidência do Partido Republicano local. Antigo presidente da Associação Comercial Visiense, não só nesta colectividade prestou relevantes serviços. A sua inteligência manifestou-se também no Banco Agrícola Industrial de Viseu, onde, com zelo inexcedível, ocupou o cargo de director, e recentemente no jornalismo como redactor destemido da Beira.

quinta-feira, 7 de março de 2013

António Amaral Leitão

 


Nasceu em Farminhão, Viseu, a 7 de março 1845, e faleceu a 14 de janeiro de 1903.
A 1 de agosto de 1865 assentou praça com 20 anos de idade.Na revolta do Porto, ocorrida a 31 de Janeiro de 1891, em que tomou parte, O Capitão Leitão, como era conhecido, foi um dos oficiais portugueses mais ativos da tentativa revolucionária republicana do Porto, sendo uma das figuras mais brilhantes e, ao mesmo tempo, de mais estóica resignação na hora da trágica derrota. A tentativa revolucionária veio a fracassar e o Capitão Leitão procurou refugiar-se na sua aldeia natal, Farminhão, perto de Viseu. Pelo caminho, ao passar por Albergaria-a-Velha, foi reconhecido e capturado. Foi julgado em tribunal de guerra e acabou condenado a 20 anos de degredo em Angola. Capitão do exército, e podendo à semelhança de tantos outros ter traído o movimento, assumiu, pelo contrário, todas as responsabilidades por ocasião dos conselhos de guerra de Leixões, o que lhe custou o degredo e a prisão em África. Já em Angola, fugiu para o ex-Congo francês, de onde viria a partir para Paris e depois para o Brasil.Amnistiado mais tarde, regressou à Pátria com sentimentos republicanos revigorados, mas com a saúde muito abalada devido ao clima inóspito das colónias. Regressou a Portugal em 1901, vindo a morrer dois anos mais tarde.O seu heroísmo levou a que em muitas terras de Portugal o seu nome conste em ruas e avenidas.
Foi uma das figuras mais saudosas do Partido Republicano.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Exposição sobre dois republicanos figueirenses


Até 12 de janeiro está patente,  na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz, a Exposição "José Maria Cardoso e Júlio Gonçalves: dois republicanos que se cruzam na história local e nacional".
Estas duas personalidades exerceram uma atividade cívica, profissional e política destacando-se na história no associativismo local e no desenvolvimento político e social figueirense.

Via Museu Municipal Santos Rocha