Depois de ter estado encarcerado durante a ditadura de Sidónio Pais, em 1918, Tomaz da Fonseca conhece as prisões salazaristas em Maio de 1947 por ter protestado contra a existência do Campo de Concentração do Tarrafal, nas ilhas de Cabo Verde.
Na biografia prisional pode ler-se:
Apresentou-se voluntariamente em 8-5-947 na Delegação de Coimbra para averiguações. Transferido em 9-5-47 para esta Directoria, tendo recolhido à Cadeia do Aljube. Restituído à liberdade condicional em 30-5-947. Passou à liberdade definitiva em 1-7-948.
A título de curiosidade, tal era a sua fama de opositor ao regime que até no dia do seu funeral, realizado para o cemitério de Mortágua (Fevereiro de 1968), a Policia Internacional de Defesa do Estado (PIDE) enviou agentes com a missão de anotar (discretamente) as pessoas e discursos de homenagem dos que ali compareceram ao último adeus.
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