terça-feira, 19 de março de 2013

1.º aniversário da República Portuguesa



Fundação Mário Soares

sexta-feira, 15 de março de 2013

Ricardo Paes Gomes

Ricardo Paes Gomes nasceu em Silgueiros, Concelho de Viseu, a 14 de março de 1868.
Advogado distinto nos auditórios de Viseu, pertenceu à geração académica coimbrã, em 1890,sendo um dos que manteve sempre com inabalável firmeza as suas opiniões republicanas, que depois trouxe para a vida pública [...], mostrando sempre o mesmo entusiasmo e viva a fé dos seus tempos de estudante. Muito popular na sua terra natal, onde era considerado e estimado pela sua cordialidade de trato e as simpatias de que desfrutava estendiam-se para além da localidade que lhe foi berço, pelo que gozava de uma geral reputação entre a família democrática.
Foi vice-presidente da Comissão Republicana Municipal de Viseu e redator politico do semanário “Beira”, de que foi diretor.

quinta-feira, 14 de março de 2013

José Perdigão

 

José Perdigão nasceu em Viseu, a 14 de março de 1869. É um carácter intemerato que se tem distinguido principalmente pela fé viva na redenção da Pátria pela República, e que, mercê de um espírito culto, constantemente orientado por uma leitura sã, adquiriu na terra que lhe foi berço um enorme prestígio. Tendo-se dedicado ao comércio não é todavia um comerciante no sentido restrito da palavra, pois que a sua ilustração lhe dá foros de intelectual e o coloca a par de vultos mais em evidência do Partido Republicano local. Antigo presidente da Associação Comercial Visiense, não só nesta colectividade prestou relevantes serviços. A sua inteligência manifestou-se também no Banco Agrícola Industrial de Viseu, onde, com zelo inexcedível, ocupou o cargo de director, e recentemente no jornalismo como redactor destemido da Beira.

quinta-feira, 7 de março de 2013

António Amaral Leitão

 


Nasceu em Farminhão, Viseu, a 7 de março 1845, e faleceu a 14 de janeiro de 1903.
A 1 de agosto de 1865 assentou praça com 20 anos de idade.Na revolta do Porto, ocorrida a 31 de Janeiro de 1891, em que tomou parte, O Capitão Leitão, como era conhecido, foi um dos oficiais portugueses mais ativos da tentativa revolucionária republicana do Porto, sendo uma das figuras mais brilhantes e, ao mesmo tempo, de mais estóica resignação na hora da trágica derrota. A tentativa revolucionária veio a fracassar e o Capitão Leitão procurou refugiar-se na sua aldeia natal, Farminhão, perto de Viseu. Pelo caminho, ao passar por Albergaria-a-Velha, foi reconhecido e capturado. Foi julgado em tribunal de guerra e acabou condenado a 20 anos de degredo em Angola. Capitão do exército, e podendo à semelhança de tantos outros ter traído o movimento, assumiu, pelo contrário, todas as responsabilidades por ocasião dos conselhos de guerra de Leixões, o que lhe custou o degredo e a prisão em África. Já em Angola, fugiu para o ex-Congo francês, de onde viria a partir para Paris e depois para o Brasil.Amnistiado mais tarde, regressou à Pátria com sentimentos republicanos revigorados, mas com a saúde muito abalada devido ao clima inóspito das colónias. Regressou a Portugal em 1901, vindo a morrer dois anos mais tarde.O seu heroísmo levou a que em muitas terras de Portugal o seu nome conste em ruas e avenidas.
Foi uma das figuras mais saudosas do Partido Republicano.