sábado, 24 de abril de 2010

Concurso escolar "Os Panfletos da Revolução - 5 de Outubro de 1910 - 25 de Abril de 1914


Mais uma iniciativa conjunta da Associação 25 de Abril (A25A), da Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e da Associação de Professores de História (APH).
Ver site do Centenário da República.

Comemorar a República, Avivar os seus Ideais

É o título do artigo publicado pelo Correio da Educação das Edições ASA, de 15-4-10, que destaca algumas das ideias mobilizadoras do Republicanismo: Democracia Universal, Laicismo, Cultura Popular e Educação.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Obras de José Lopes de Oliveira - Quadro da História Universal

Obras de Tomás da Fonseca II

Sendo um republicano, democrata e anti-clerical convicto e assumido, Tomás da Fonseca publicou vários livros críticos sobre a Igreja e a Religião.
O Santo Condestável - Um dos polémicos estudos históricos de Tomás da Fonseca, dedicado "Á memória dos mártires que a Inquisição queimou nas fogueiras acesas pela Igreja e alimentadas, quase sempre, pela riqueza e descendentes de Nun'Alvares."- in Câmara Municipal de Mortágua


Fátima (Cartas ao Cardeal Patriarca de Lisboa).

“Aos setenta e oito anos de provecta idade, em mais um livro de polémica, vazado na candente, mas elevada e escorreita linguagem dos 'Sermões da Montanha', o grande escritor e jornalista português Tomaz da Fonseca prova a vibratilidade de seu espírito e a firmeza de convicções que dele fizeram um crítico severo, à semelhança de Guerra Junqueiro de quem foi contemporâneo e amigo-irmão da exploração dos sentimentos religiosos do seu amado povo”. in Câmara Municipal de Mortágua 


Obras de Tomás da Fonseca I



Caricatura de Lopes de Oliveira



Capa do livro de J. Lopes de Oliveira "...  E Mesmo Contra a Maré".

Caricatura de Tomás da Fonseca

Exposição ESTÓRIAS REPUBLICADAS
















ESTÓRIAS REPUBLICADAS - Impressões que fazem História
A Imprensa da Universidade de Coimbra numa evocação do I Centenário da República Portuguesa
Exposição Itinerante que pretende ser um roteiro dos momentos mais marcantes da história da Imprensa da Universidade de Coimbra, desde o século XVI até aos nossos dias.

Local: Centro de Animação Cultural
Data: 17 a 30 de Abril de 2010
Horário: Segunda a Sexta 14H às 18H
Sábado e Domingo: 15H às 18H e 20H às 21H30

Organização: Município de Mortágua
Ver informação detalhada no site da Câmara.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Gazeta das Escolas

Saiu o n.º 4 da "Gazeta das Escolas" da CNCCR. O documento em pdf encontra-se no Portal do Centenário da República.

A República na Toponímia: Rua Tomás da Fonseca - Lisboa

Espólio de Tomás da Fonseca

A Biblioteca Nacional de Portugal possui um vasto espólio de obras de Tomás da Fonseca.
Sobre o ilustre autor mortaguense pode ler-se:
Poeta, ficcionista, historiógrafo, jornalista, professor e militante republicano de cariz anti-clerical, José Tomás da Fonseca colaborou, com o advento da República, na reforma do ensino primário normal e organizou e animou diversas associações de carácter cultural. Foi vogal do Conselho Superior de Instrução Pública, director da Escola Normal de Lisboa e de Coimbra - das quais foi afastado pelo sidonismo e pelo Estado Novo - e um dos fundadores da Universidade Livre de Coimbra. É muito vasta a sua colaboração na imprensa periódica nomeadamente em A Pátria, O Mundo, A Vanguarda, República, Alma Nacional ou, entre outros, no Arquivo Democrático, de que foi director. Em Evangelho de um Seminarista, Memórias dum Chefe de Gabinete e Memórias do Cárcere encontramos, passados a letra de imprensa, testemunhos da sua vivência.
O espólio (31 cx.) é constituído por manuscritos do Autor, correspondência, arquivo de imprensa, documentos biográficos e alguns manuscritos de terceiros.
Foi adquirido por compra à Associação Humanitária Movimento Emmaús do Abbé Pierre, em 1998.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Eleiçoes para a Câmara de Mortágua em 1889

O blogue marmeleira transcreve um texto do republicano Manuel Martins e Abreu relativo às eleições para a Câmara de Mortágua, que decorreram em 1889, publicado no livro Coisas de Mortagua no ultimo quartel do século XIX. No pequeno excerto abaixo transcrito transparece o carácter combativo de Martins e Abreu.
Siga a hiperligação. 

Nós não vencemos a eleição; vamos só ensinar aquella gente como votam homens livres e como ainda por aqui os ha; vamos protestar contra o estado tenebroso que elles, em proveito da bolsa de uns, do egoismo d'outros, da basofia d'alguns e da desorientacão scientifica de todos - firmaram na ignorancia popular que elles desenvolvem.
Manuel M. Abreu

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Tomás da Fonseca - Ficha da PIDE

Depois de ter estado encarcerado durante a ditadura de Sidónio Pais, em 1918, Tomaz da Fonseca conhece as prisões salazaristas em Maio de 1947 por ter protestado contra a existência do Campo de Concentração do Tarrafal, nas ilhas de Cabo Verde.
Na biografia prisional pode ler-se:
Apresentou-se voluntariamente em 8-5-947 na Delegação de Coimbra para averiguações. Transferido em 9-5-47 para esta Directoria, tendo recolhido à Cadeia do Aljube. Restituído à liberdade condicional em 30-5-947. Passou à liberdade definitiva em 1-7-948.
A título de curiosidade, tal era a sua fama de opositor ao regime que até no dia do seu funeral, realizado para o cemitério de Mortágua (Fevereiro de 1968), a Policia Internacional de Defesa do Estado (PIDE) enviou agentes com a missão de anotar (discretamente) as pessoas e discursos de homenagem dos que ali compareceram ao último adeus.